dica 0009 - Odiar Policiais

Todo baixo classista que se preze nutre um ódio mortal aos "policiais", como são popularmente chamados os porcos fardados.
A força policial foi uma criação do general soviético Adolf Hitler, também conhecido como "a expressão humana do mal", pois ele é culpado de diversas atrocidades, como por exemplo o "tribunal do santo ofício", nome fofinho da inquisição, repartição pública da Igreja Católica que tinha como função social "...a promoção, divulgação e desenvolvimento da prática e arte do churrasco humano" (como consta em seu estatuto). Quando criou a força policial, Adolf Hitler objetivava a eliminação dos negros, que eram uma parcela expressiva da população alemã na época.
Hoje, a força policial tem como objetivo principal maltratar o cidadão, especialmente se ele for pobre. 100% dos policiais são corruptos. Se uma pessoa honesta se tornar policial, automaticamente se torna corrupta, como por efeito de uma magia negra (também conhecida como "Candomblecismo"). Esta porcentagem de corrupção deve ser o argumento do baixo-classista para justificar seu ódio, e não o fato de haverem bicheiros/traficantes/ladrões/etc em sua família, ou, pior ainda, não haver tais meliantes na árvore genealógica próxima, mas o ódio ser oriundo de um simples senso comum disseminado (também conhecido como "todo mundo pensa assim logo é verdade").
Sem contar que os policiais frequentemente urinam em cima dos direitos dosmanos (digo, direitos humanos) quando, por exemplo, ao tentarem colocar as algemas, machucam a cutícula daquele cidadão de bem que estuprou e matou 5 crianças. E ainda têm a coragem de reclamarem de seus salários que já são absurdamente grandes, especialmente se considerarmos que a profissão deles não passa de trivialidades, como por exemplo arriscarem a vida diariamente para protegerem uma sociedade que os execra, para ganharem um vultuoso estipêndio de R$ 1134,54.

Achar que o Lula é o novo messias

Para os baixo-classistas Lula é um semi-deus enviado à terra com a missão de promover justiça social, paz, e tornar o brasil auto-suficiente em petróleo. Assim como no oriente médio tivemos um árabe chamado jesus cristo, que multiplicava peixes; e na índia tivemos Mahatma Ghandi, um advogado que eliminou o câncer, a malária e a dominação inglesa na ìndia (em ordem crescente de nível de incômodo) apenas realizando uma greve de fome, nós temos nosso heróico presidente com nome de fruto do mar, que se ergueu triunfalmente de um mal cheiroso sertão nordestino para se tornar o líder máximo desta gloriosa nação, tal qual um Espártaco saindo de uma senzala romana para se tornar o líder rebelde que mais causou incômodo aos romanos, sendo inclusive o assunto mais comentado nas saunas gays da época. Assim como Jesus Cristo multiplicava peixes, Lula adiciona umas poucas dezenas de reais no orçamento dos pobres através das bolsas, e tal ato é feito sem nenhum interesse que não seja o bem estar das pessoas, afinal Lula é um santo completamente desinteressado de qualquer conforto material. Exceto para seu filho meio retardado, que foi tornado por Lula milionário da noite para o dia através de uma leve corrupção com a Petrobrás, que comprou uma empresa que valia 30 reais mais 2 vales transporte (e um cartão telefonico de 20 unidades) por alguns milhões. Esqueçam esta última parte, acho que foi o diabo possuindo meu corpo e me obrigando a digitar esta mentira para macular o nome de nosso mahatma brasileiro.
E além disso, "Lula tem a cara do povo", como frequentemente vemos dizer por aí. E é verdade, Lula é feio. E mesmo se não fosse nosso messias, ainda votaríamos nele por seus traços faciais serem "do povo", pois competência administrativa não importa nada a alguem que irá administrar um país, tudo o que importa é sua aparência.

dica 0007 - Se reproduzir como ratos

Os ratos existem há 65 milhões de anos, com sua morfologia básica permanecendo inalterada até os dias de hoje. Para se ter uma idéia, espécies que podem ser consideradas humanas existem há somente 200 mil de anos. Muito se diz dos tubarões, seres próximos da perfeição para o ambiente em que reinam. Mas os ratos não ficam atrás. E um grande segredo do sucesso evolutivo de tais criaturas é uma exímia capacidade reprodutiva. Capacidade esta que você, como baixo-classista, copia. É como um romano pervertido de 43 a.c., Ovídio, disse: "É justo aprender, mesmo que do inimigo". Não que os ratos sejam nossos inimigos, mas, bem... Você entendeu.
Portanto, siga à risca aquilo que o demiurgo YAWEH anunciou através de um megafone quando criou os primeiros humanos: "Crescei e multiplicai vos sobre a terra, como candidíase na vulva de uma baixo-classista" (Gênese, capítulo 1, versículo 28). Reproduza-se como louco. Jamais use camisinha. Jamais administre anticoncepcionais (Tambem conhecido como "pírula"). Abortar, então, nem se fala. E, mais importante, nunca, eu repito, nunca, faça cálculos para ver se seu orçamento de poucos salários (literalmente) mínimos suficientizará a criação digna de seu trigésimo oitavo filho, Washington Denilson.

Dica 0006 - Se excitar com acidentes

Um trágico acidente de trânsito. Pedaços de corpo espalhados no asfalto. Um carro totalmente destruído. Sangue. Muito sangue. Por todos os lados. Se a mera menção desta cena lhe causou asco ou qualquer outra forma de desconforto, você deve se esforçar mais em sua jornada rumo ao pleno baixo-classismo. Se, por outro lado, sentiu-se extasiado, até mesmo sexualmente excitado, parabéns: Você é um exemplo de baixo classista, e uma inspiração aos colegas de classe.
O genuíno baixo-classista deve, obrigatoriamente, observar um acidente, geralmente de trânsito, sempre que este ocorrer. E não basta observar e ir embora. Você deve dispensar tempo, e muito tempo. Quanto mais miséria o acidente houver causado a alguem, melhor. Perca horas. Perca compromissos. Deixe de comprar aquele saco de cimento que pretendia utilizar para seu "puxadinho" que está na oferta no extra. Deixe um de seus incontáveis filhos morrer de dispnéia, pois você o "esqueceu" trancado em seu carro de 1980 e poucos. Sempre que um acidente ocorre, é natural vermos legiões de baixo-classistas deixarem suas humildes casas ou lojas aonde se auto-escravizam, digo, trabalham, e se aglomerarem rapidamente em torno de um acidente, expelindo gases e brigando por uma posição privilegiada que permita um melhor vislumbre da massa encefálica que está esparramada no asfalto como manteiga de quinta categoria em pão do dia anterior. E é plenamente natural que fiquem horas olhando e se deliciando com o acidente, como um bando de capivaras mesmerizadas observando, imóveis, uma tela do Andy Warhol em uma noite de lua cheia.